• sexta-feira, 12 de outubro de 2012

    Winglet - a dobrinha na ponta das asas

    Tecnologia e natureza nem sempre andaram juntas, certos avanços na
    humanidade prejudicaram (e ainda prejudicam) muito a parte verde do planeta.
    Com o tempo passando, percebeu-se a necessidade de reduzir emissões,
    tornar as nossas máquinas mais eficientes e verdes.


    Um exemplo muito interessante disso é
    o desenvolvimento dos “Winglets”, aquela parte da ponta da asa de alguns
    aviões que é “dobrada” para cima. O conceito desse componente é muito
    básico e complexo ao mesmo tempo: alterar o fluxo de ar que passa pela ponta
    das asas dos aviões, fazendo com que exista uma sustentação maior nessa
    área.


    O uso desse componente começou em 1897, quando o cientista Frederick W.
    Lanchester utilizou placas de madeira nas pontas das asas com a intenção de
    diminuir o arrasto causado pelos Vórtices – diferença de pressão entre a parte
    superior e inferior da asa, em outro post vou detalhar isso.


    Os Irmãos Wright (Wright Brothers) também fizeram suas experiências, mas o
    avanço dessa tecnologia demorou a acontecer. Cientistas e engenheiros
    s e inspiraram no design do Condor e
    com o tempo aperfeiçoaram o componente.
    Os benefícios do uso dos Winglets são inúmeros. Destacam-se a economia de
    combustível (média de 6%), diminuição de ruídos e emissões (6,5% e 5%
    respectivamente), aumento da performance e de MTOW. Além de tudo isso, o
    avião fica muito mais bonito com Winglets! Existem vários tipos, alguns bem
    estranhos esteticamente, porém todos com o mesmo princípio.

    Petrobras e FMC assinam contratos para construção de equipamentos submarinos

    Acordo prevê fabricação, no Brasil, de até 130 árvores de natal molhadas que serão destinadas aos projetos de desenvolvimento da produção

    O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, e o presidente da FMC Technologies Brasil, Nelson Leite, assinaram nesta quarta-feira (30/05), três contratos para a construção de equipamentos submarinos destinados à produção de petróleo. O maior deles, no valor de aproximadamente US$ 1,2 bilhão, prevê a fabricação, no Brasil, de até 130 árvores de natal molhadas, destinadas aos projetos de desenvolvimento da produção de campos da Petrobras no país.
    Árvores de natal molhadas são equipamentos instalados no fundo do mar em poços produtores ou injetores submarinos e têm por objetivo promover o controle do fluxo de óleo e gás, permitindo seu fechamento em caso de emergência. Os outros dois contratos, nos valores de R$ 769 milhões e R$ 241 milhões referem-se, respectivamente, ao fornecimento de ferramentas e equipamentos sobressalentes. Os primeiros equipamentos deverão ser entregues em março de 2014.

    No encontro, Formigli destacou a importância desses contratos, que, segundo ele, vão além da questão do valor envolvido: “Esses contratos fazem parte de uma estratégia da Petrobras, que não começou ontem, de apostar no desenvolvimento da capacidade instalada aqui no Brasil para suportar os nossos projetos de desenvolvimento da produção”. O diretor lembrou que a Petrobras e a FMC são parceiras em diversos projetos e espera que essa relação seja mantida. “A FMC já dispõe de uma grande capacidade instalada no Brasil e vai crescer ainda mais com a construção desses equipamentos”, disse Formigli.
    A questão do conteúdo local também foi lembrada durante a cerimônia. Para Formigli, é importante que a companhia persiga um conteúdo local sustentável, evitando-se grandes variações. A meta de conteúdo local estimada para a construção das árvores de natal é de 70%. Segundo Nelson Leite, as aquisições de tecnologias que a FMC vem fazendo estão muito alinhadas à estratégia da Petrobras.
    A FMC, assim como outras grandes empresas fornecedoras de tecnologia para a indústria de óleo e gás, já está, desde janeiro, instalada no Parque Tecnológico da Cidade Universitária, na ilha do Fundão. Nelson Leite lembrou, também, que 70% dos insumos para a construção dos equipamentos serão fornecidos por pequenas indústrias inscritas no Programa Progredir, desenvolvido pela Petrobras para facilitar a oferta de crédito para a cadeia de fornecimento da companhia.

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