Muito se fala sobre o desemprego e a busca de novas
oportunidades. Por mais ordenada e
estável que as coisas pareçam, na trajetória de uma carreira, as mudanças estão
sempre acontecendo, e neste momento difícil da vida de qualquer profissional, qualquer
atividade que possa trazer motivação é sempre positiva.
Poderia definir o trabalho como toda atividade que contribui
para o progresso, para o amadurecimento do homem e da sociedade, etc. Só que muita gente só vê o seu esforço de
trabalho com o objetivo único e exclusivo de trazer benefícios a si próprio, ou
em um panorama mais amplo, para sua família.
Mas seria bom se pudéssemos entender que o trabalho não é, e
não pode mesmo ser apenas o emprego, que traz o dinheiro que mantém as coisas
materiais, o seu orgulho, a sua vaidade e os seus gozos materiais e
superficiais.
A maioria das pessoas se orgulha e se sente o máximo por
conseguir um cargo de Gerente, Presidente, Diretor, mas é incapaz de utilizar o
mínimo esforço para ajudar uma instituição de caridade ou ao menos alimentar
uma criança faminta, mesmo sabendo que um dia, eles mesmos poderão passar por
dificuldades que se não os levem a passar fome, mas com certeza por muitas
dificuldades.
Ampliando o conceito de trabalho para algo do tipo: o
trabalho é o uso de seu esforço para fazer o bem, que tal, então, aproveitar
este momento de dificuldade por qual sua carreira está passando, e aproveitar o
tempo livre para investir em um trabalho voluntário, e dessa forma aprender
como fazer o bem, se motivar e contribuir para que o mundo tenha mais amor e
felicidade?
Enquanto as informações no seu currículo tem uma abrangência
meramente profissional e acadêmica, o trabalho voluntário tem um foco social, e
quem sabe possa impressionar seu futuro empregador? Mas que essa atitude não
represente algo momentâneo e passageiro, apenas fruto de um oportunismo sem
comprometimento. Alguns trabalhos
envolvem ações contínuas e duradouras.
Sei que não é uma coisa fácil, principalmente pelo fato de
que somos cobrados o tempo inteiro pela sociedade consumista em que vivemos a
focar nossos esforços naquilo que lhe traga mais e mais dinheiro, mas
pergunte-se a si mesmo: será que vale a pena gastar a vida e a saúde unicamente
para ganhar dinheiro e lidar com pessoas que não lhe darão nada em troca, ou
tornar a sua existência um exemplo, transmitindo não só seus conhecimentos,
como seu amor, e tendo por recompensa não apenas o “vil metal”, mas a
felicidade de que realmente fazes algo de útil e bom.
Quem sabe um dia nem precisemos ter a necessidade de mostrar
ao mundo, ao seu futuro empregador ou passar por dificuldades para saber dar
valor a ajudar o próximo.
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