Países como o Japão estão pesquisando uma forma segura de utilizar este “gelo inflamável” como fonte de energia, afinal o Japão por ser uma ilha tem uma dificuldade enorme de encontrar uma solução energética eficaz. Dessa forma, este gelo inflamável é normalmente encontrado em grande quantidade sob o mar, pois sob forte pressão, causada pelo peso da água do mar ou da rocha acima deles, eles se formam, e esta pressão deve ser mantida quando os núcleos de sedimentos são analisados, caso contrário, os hidratos em seu interior se dissociam em água e gás. Os hidratos de carbono são estáveis apenas a baixas temperaturas ou pressões muito altas. Às vezes, eles podem aparecer como blocos de gelo no leito marinho. Contudo, como dissemos antes, os exploradores estão mais interessados nos que se formam nos sedimentos sob alta pressão. Eles são criados quando o metano – que é produzido por micróbios, calor e pressão atuando sobre matéria orgânica – migra para cima nos sedimentos e se mistura com a água em condições específicas de temperatura e pressão.
Além do Japão, a China, Estados Unidos e Índia estão trabalhando no processo de extrair hidratos de gás, que consideram ser uma alternativa aos combustíveis fósseis. Segundo as estimativas iniciais dos pesquisadores Chineses, o volume potencial de hidratos de gás na região é superior ao equivalente a 100 milhões de toneladas de petróleo. Para se ter ideia do que isso representa, cada metro cúbico do combustível pode gerar a energia equivalente a algo entre 160 e 180 metros cúbicos de gás natural.
Por outro lado, vocês devem se lembrar de que o metano é um dos gases causadores do efeito estufa, certo? Por esta razão, os cientistas estimam que ainda deve levar algumas décadas de pesquisa para entender o impacto ambiental da produção de hidrato, pois também existe a possibilidade de que formações geológicas submarinas se tornem instáveis quando os hidratos forem removidos.
Mais um desafio para a indústria de energia e para o meio ambiente, a busca por soluções energéticas continua, e o que vai vingar? Só o futuro dirá.
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