• segunda-feira, 3 de junho de 2013

    Quer um note book para encarar o pesado?


    Não sou garoto propaganda da Panasonic, nem o blog está ganhando nada pela divulgação, mas de qualquer forma, para nós engenheiros que estamos sempre envolvidos com projetos, obras e empreendimentos de toda espécie, creio ser interessante saber o que existe de disponível no mercado para aguentar o rojão, por exemplo, de se precisar utilizar este tipo de equipamento em uma plataforma ou obra no meio de condições extremas.

    O fluxo de informações é vital para a eficiência e segurança operacional de grandes empreendimentos, principalmente na área offshore. Para isso, alguns setores exigem equipamentos tecnológicos resistentes, que possam ser utilizados em ambientes industriais agressivos, como plataformas que atuam distante da costa.  Neste sentido, a Panasonic desenvolveu uma linha de notebooks e tablets ultra resistentes, a linha ToughBook, que nasceu em meados da década de 1990 quando a British Gas procurou a Panasonic para o fornecimento de um notebook com unidade de CD-ROM integrada, periférico que nenhum de seus concorrentes como Toshiba, Compaq e IBM havia se comprometido a produzir.

    Como o pessoal de Osaka já dominava a tecnologia de mídias ópticas e outros componentes como telas LCD, design de gabinetes, baterias etc, eles chegaram à conclusão que seriam capazes de projetar e fabricar seu próprio notebook com CD-ROM já em 1995. E como já era sabido que os ingleses iriam usar esses equipamentos em locais abertos e até bem selvagens, a empresa desenvolveu sua primeira cobertura de liga de magnésio para proteger sua tela LCD resultando no  Panasonic CF-25.

    Depois de um ano, os engenheiros da Panasonic analisaram alguns desses equipamentos que voltaram do campo e notaram que eles apanharam bastante — cheio de sinais de marcas, batidas e riscos — o que mostrou que eles precisariam desenvolver um produto ainda mais robusto e resistente para sobreviver nesses ambientes mais hostis.

    E nessa mesma época, as forças armadas dos EUA divulgaram as primeiras especificações do que seria um computador para uso militar e a policia americana também iniciou o trabalho de desenvolvimento de um plano nacional para criar um sistema de computação embarcada para uso em veículos de patrulha. Em ambos os casos, era claro que um computador convencional não sobreviveria muito tempo nesses teatros de guerra (literalmente falando) o que motivou a Panasonic a criar um computador ainda mais reforçado como o CF-28 Pronote FG, que depois deu origem a linha Tougbook que hoje engloba desde tablets com Android ou Windows, passando por modelos para uso pessoal/corporativo, uso misto (escritório/campo) até os modelos realmente duros na queda, como o mais conhecido deles, o Toughbook CF-31.

    O Toughbook 31 é um notebook totalmente resistente, com o mais elevado desempenho de sua classe. Possui proteção contra quedas e choques e a certificação da norma MIL-STD-810G  (resistente a quedas de 1,80 m de altura, impactos, vibrações, chuvas, poeira, areia, altitude, congelamento/descongelamento, altas/baixas temperaturas, choques térmicos, umidade, atmosfera com gases explosivos, etc.) e as normas MIL-STD-461F1 (controle de emissões eletromagnéticas — EMI — e resisência a interferências geradas por equipamentos usados pelo departamento de defesa americano),IP651 (design vedado, resistente a todos os climas), UL 1604 classe I, divisão 2, grupos ABCD e CCX v4 (qualidade, desempenho e segurança das conexões sem fio).. Seus processadores Intel® Core™ i5 e i3 oferecem desempenho similar aos computadores de mesa e vídeos/gráficos tridimensionais aperfeiçoados. Além disso, a bateria tem duração de até incríveis 21 horas (com a opção de uma segunda bateria na posição de mídia).

    O site Militares no Brasil publicou recentemente uma postagem falando sobre o case da Panasonic Toughbook relacionado com a Polícia Militar Rodoviária do Estado do Paraná, que utiliza modelos CF-U1 para o envio de dados e rastreamento de multas.

    A empresa petrolífera norueguesa Statoil adquiriu também estes laptops ultrarresistentes, para utilizar nas plataformas de extração de petróleo e gás natural que a empresa possui no litoral do Rio de Janeiro, possibilitando que a manutenção de equipamentos seja feita sem a preocupação de danificar o computador. O equipamento é utilizado em qualquer lugar da plataforma, com total mobilidade, agilidade e coleta de dados em tempo real, elevando a precisão do trabalho e a produtividade em um ambiente de condições críticas.

    “Precisávamos de um computador muito resistente para ser utilizado na área industrial classificada, onde pode haver quedas e variação de temperatura, maresia, chuva e etc. O ambiente das plataformas é muito agressivo, por isso, optamos pelo Toughbook. Somente um computador muito robustecido seria capaz de suportar essas características rudes do ambiente”, diz Valter Santos, líder de engenharia elétrica da Statoil.
    Vale a pena lembrar que os Toughbooks não são vendidos diretamente para o consumidor final, e sim diretamente para empresas privadas e órgãos públicos, de modo que seu preço unitário varia de acordo com a configuração, acessórios e quantidades envolvidas na negociação.

    Clique aqui, para ver mais exemplos de utilização e depoimentos de clientes.



    Nenhum comentário:

    Postar um comentário