Não sou garoto propaganda da Panasonic, nem o blog está
ganhando nada pela divulgação, mas de qualquer forma, para nós engenheiros que
estamos sempre envolvidos com projetos, obras e empreendimentos de toda
espécie, creio ser interessante saber o que existe de disponível no mercado
para aguentar o rojão, por exemplo, de se precisar utilizar este tipo de
equipamento em uma plataforma ou obra no meio de condições extremas.
O fluxo de informações é vital para a eficiência e segurança
operacional de grandes empreendimentos, principalmente na área offshore. Para
isso, alguns setores exigem equipamentos tecnológicos resistentes, que possam
ser utilizados em ambientes industriais agressivos, como plataformas que atuam
distante da costa. Neste sentido, a
Panasonic desenvolveu uma linha de notebooks e tablets ultra resistentes, a
linha ToughBook, que nasceu em meados da década de 1990 quando a British Gas
procurou a Panasonic para o fornecimento de um notebook com unidade de CD-ROM
integrada, periférico que nenhum de seus concorrentes como Toshiba, Compaq e
IBM havia se comprometido a produzir.
Como o pessoal de Osaka já dominava a tecnologia de mídias
ópticas e outros componentes como telas LCD, design de gabinetes, baterias etc,
eles chegaram à conclusão que seriam capazes de projetar e fabricar seu próprio
notebook com CD-ROM já em 1995. E como já era sabido que os ingleses iriam
usar esses equipamentos em locais abertos e até bem selvagens, a empresa
desenvolveu sua primeira cobertura de liga de magnésio para proteger sua tela
LCD resultando no Panasonic CF-25.
Depois de um ano, os engenheiros da Panasonic analisaram
alguns desses equipamentos que voltaram do campo e notaram que eles apanharam
bastante — cheio de sinais de marcas, batidas e riscos — o que mostrou que eles
precisariam desenvolver um produto ainda mais robusto e resistente para
sobreviver nesses ambientes mais hostis.
E nessa mesma época, as forças armadas dos EUA divulgaram as
primeiras especificações do que seria um computador para uso militar e a
policia americana também iniciou o trabalho de desenvolvimento de um plano
nacional para criar um sistema de computação embarcada para uso em veículos de
patrulha. Em ambos os casos, era claro que um computador convencional não
sobreviveria muito tempo nesses teatros de guerra (literalmente falando) o que
motivou a Panasonic a criar um computador ainda mais reforçado como o CF-28
Pronote FG, que depois deu origem
a linha Tougbook que hoje engloba desde tablets com
Android ou Windows, passando por modelos para uso pessoal/corporativo, uso
misto (escritório/campo) até os modelos realmente duros na queda, como o mais
conhecido deles, o Toughbook CF-31.
O Toughbook 31 é um notebook totalmente resistente, com
o mais elevado desempenho de sua classe. Possui proteção contra quedas e
choques e a certificação da norma MIL-STD-810G (resistente a quedas de 1,80
m de altura, impactos, vibrações, chuvas, poeira, areia, altitude,
congelamento/descongelamento, altas/baixas temperaturas, choques térmicos,
umidade, atmosfera com gases explosivos, etc.) e as normas MIL-STD-461F1 (controle
de emissões eletromagnéticas — EMI — e resisência a interferências geradas por
equipamentos usados pelo departamento de defesa americano),IP651 (design
vedado, resistente a todos os climas), UL 1604 classe I, divisão 2,
grupos ABCD e CCX v4 (qualidade, desempenho e
segurança das conexões sem fio).. Seus processadores Intel® Core™ i5 e i3
oferecem desempenho similar aos computadores de mesa e vídeos/gráficos
tridimensionais aperfeiçoados. Além disso, a bateria tem duração de até incríveis
21 horas (com a opção de uma segunda bateria na posição de mídia).
O site Militares no Brasil publicou recentemente uma
postagem falando sobre o case da Panasonic Toughbook relacionado com a Polícia
Militar Rodoviária do Estado do Paraná, que utiliza modelos CF-U1 para o envio
de dados e rastreamento de multas.
A empresa petrolífera norueguesa Statoil adquiriu também
estes laptops ultrarresistentes, para utilizar nas plataformas de extração de
petróleo e gás natural que a empresa possui no litoral do Rio de Janeiro, possibilitando
que a manutenção de equipamentos seja feita sem a preocupação de danificar o
computador. O equipamento é utilizado em qualquer lugar da plataforma, com
total mobilidade, agilidade e coleta de dados em tempo real, elevando a
precisão do trabalho e a produtividade em um ambiente de condições críticas.
“Precisávamos de um computador muito resistente para ser
utilizado na área industrial classificada, onde pode haver quedas e variação de
temperatura, maresia, chuva e etc. O ambiente das plataformas é muito
agressivo, por isso, optamos pelo Toughbook. Somente um computador muito
robustecido seria capaz de suportar essas características rudes do ambiente”,
diz Valter Santos, líder de engenharia elétrica da Statoil.
Vale a pena lembrar que os Toughbooks não são vendidos
diretamente para o consumidor final, e sim diretamente para empresas privadas e
órgãos públicos, de modo que seu preço unitário varia de acordo com a
configuração, acessórios e quantidades envolvidas na negociação.
Clique aqui, para ver mais exemplos de utilização e depoimentos
de clientes.
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