• segunda-feira, 9 de setembro de 2013

    Processos de Planejamento - Parte 12 - Aquisições - parte 2

    (continuação)

    E quais são as responsabilidades do Gerente de Projetos neste processo? 

    Primeiramente, conhecer as políticas de aquisições e compras da empresa, isto não significa que o Gerente de Projetos precise ser um especialista, mas tem que conhecer como funciona a compra, como se faz para escolher o fornecedor, etc. Tem que decidir se faz ou se compra (make or buy), é melhor fazer, ou melhor comprar?   Por que fazer?  Por que comprar? 

    Entender os termos e condições contratuais.  Mais uma vez: não precisa ser um advogado, mas precisa entender um pouco sobre contratos.  "Ah, mas eu não sei nada de contratos!!" Simples, coloca alguém na sua equipe que entenda!  Tem que ter, já que irão fazer contrato com fornecedores, e assim melhor conduzir a relação cliente-fornecedor durante a vigência do contrato, aplicando o mesmo algumas vezes com rigor, todavia com foco em garantir o bom desempenho do contratado, seja em termos de prazo, custo ou qualidade, proporcionando uma mútua relação “ganha-ganha”.

    Conhecer os vários tipos de contrato.  Neste caso, o PMBOK estipula 4 tipos de contratos básicos: preço fixo, custo reembolsável mais remuneração, tempo e material.

    PREÇO FIXO:  O fornecedor informar o preço, se aceito, ele tem que realizar a entrega dentro do preço estabelecido.  Por ex.:  R$ 100 mil, para fazer isso e aquilo conforme a Declaração de Trabalho. Os contratos de preço fixo podem ter duas modalidades: preço fixo por valor global ou preço fixo por valor unitário. Os contratos a preço fixo ainda são conhecidos como Turnkey, “contratos por empreitada” ou em inglês como lump-sum contracts.

    CUSTO REEMBOLSÁVEL MAIS REMUNERAÇÃO: Por exemplo, quando você faz uma reforma na sua casa por empreitada.  Você acorda com o pedreiro qual será a remuneração dele, o que ele gastar de material, sai do seu bolso. Este é o tipo de contrato onde o comprador tem o maior risco. Geralmente é utilizado quando se sabe a necessidade, mas não o “como fazer”. Por isso, quem descreve o escopo e detalha o trabalho é o fornecedor.

    TEMPO: Pagamento por diária, por hora, por semana, etc. do pedreiro para fazer sua obra.  Você não sabe quanto tempo irá levar, mas sabe o custo do pedreiro por dia. É apropriado quando o comprador quer estar no controle, o escopo é desconhecido ou incompleto ou por tempo curto. Também em trabalho de emergência. Não deve ser usado em longos períodos. Usado geralmente para valores pequenos.

    MATERIAL:  Você banca o custo do material utilizado na obra.

    Cada um tem seus prós e contras.


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